terça-feira, 13 de julho de 2010

Crimes Passionais





"O verdadeiro passional não mata. O amor é, por natureza e por finalidade, criador, fecundo, solidário, generoso. Ele é cliente das pretorias, das maternidades, dos lares e não dos necrotérios, dos cemitérios, dos manicômios. O amor, o amor mesmo, jamais desceu ao banco dos réus. 
Para os fins da responsabilidade, a lei condena apenas o momento do crime. E nele o que atua é o ódio. O amor não figura nas cifras da mortalidade e sim, nas da natalidade; não tira, põe gente no mundo. Está nos berços e não nos túmulos".


LYRA, Roberto. Como julgar, como defender, como acusar, p. 97.


Um comentário:

  1. *_*

    "O amor, o amor mesmo, jamais desceu ao banco dos réus. (...) Está nos berços e não nos túmulos".

    Lindo!


    Küssen Italienisch!

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